Árvores no Caminho,
Quantos peregrinos vistes passar?
Quantos, sob as vossas copas se abrigaram?
Quantos, à vossa sombra repousaram?
Quantos, aos vossos troncos se apoiaram?
Quantos, dos vossos frutos se alimentaram?
Quantos, sorrisos ouvistes?
Quantos, lamentos escutastes?
Quantas, promessas testemunhastes?
Quantos, junto a vós se perderam?
Quantos, junto a vós se encontraram?
Árvores do Caminho,
Guardiãs de segredos e ambições,
De alegrias e tristezas,
De promessas e penitências,
Idas, presentes e vindouras
Na Sala do Fundo
“É melhor escrever para si próprio e não ter público do que escrever para o público e não ter a si próprio.” Cyril Connolly
A tua mensagem, trouxe-ma o mar, envolta em espuma, no arrasto das ondas enchentes da maré.
Li-a e reli-a, sentado na areia da praia.
Falava de uma ilha perdida na imensidão salgada.
Dizia que era linda, essa ilha.
"Um oásis de serenidade, num mar de tranquilidade", escreveste.
E eu, sem nunca lá ter estado, nem sequer saber onde era, icei as velas do pensamento e naveguei até lá, entre as vagas da imaginação.
Encontrei-te na praia, à minha espera, acenando-me.
Li-a e reli-a, sentado na areia da praia.
Falava de uma ilha perdida na imensidão salgada.
Dizia que era linda, essa ilha.
"Um oásis de serenidade, num mar de tranquilidade", escreveste.
E eu, sem nunca lá ter estado, nem sequer saber onde era, icei as velas do pensamento e naveguei até lá, entre as vagas da imaginação.
Encontrei-te na praia, à minha espera, acenando-me.
Conversas suspensas no muro
Conversas suspensas no muro.
Diálogos, numa conversa inacabada.
Tantas coisas ditas nas entrelinhas do silêncio...
Palavras atiradas de um lado para o outro,
Saltando ao eixo sob aquela muralha
E, ainda que sendo de pedra e cimento, menos intransponível do que a outra que se ergue,
Invisível,
Construída, destruída, reconstruída,
A cada palavra, a cada gesto, a cada olhar, a cada silêncio.
Avanços e recuos de conquista;
Tomadas de assalto e retiradas estratégicas.
Jogar às escondidas entre as ameias,
Mostrando e ocultando.
Balançando nas incertezas,
Suspensas no muro.
Diálogos, numa conversa inacabada.
Tantas coisas ditas nas entrelinhas do silêncio...
Palavras atiradas de um lado para o outro,
Saltando ao eixo sob aquela muralha
E, ainda que sendo de pedra e cimento, menos intransponível do que a outra que se ergue,
Invisível,
Construída, destruída, reconstruída,
A cada palavra, a cada gesto, a cada olhar, a cada silêncio.
Avanços e recuos de conquista;
Tomadas de assalto e retiradas estratégicas.
Jogar às escondidas entre as ameias,
Mostrando e ocultando.
Balançando nas incertezas,
Suspensas no muro.
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