Na soma dos dias, subtrai-se o tempo.
(Contas nas contas de um ábaco, como contas de um rosário de desejos e preces)
Divide-se o tempo em fracções.
Multiplicam-se momentos, numa exponenciação da memória, onde se fundem infinitos luminosos azuis e frios cinzentos.
Quantificam-se momentos, mas não as sensações associadas a cada um deles. Únicas, irrepetíveis, intangíveis. Como um doce aroma numa manhã.
Equacionam-se proposições verdadeiras ou falsas.
Conjunções e Disjunções, que se comutam, associam e distribuem, ma-te-ma-ti-ca-men-te.
Joga-se com as probabilidades e vive-se na aleatoriedade, calculando e procurando antecipar resultados, esgotando dificuldades de análise até ao limite do qual nos aproximamos indefinidamente, numa redução ao absurdo e ao impossível.
Na soma dos dias, subtraem-se os que nos restam, aqueles que faltam e que desconhecemos.
(Não se quantifica o inquantificável.)
E nesta aritmética, está contido todo o rigor matemático da inevitabilidade.
E a inevitabilidade é a única certeza.
E a inevitabilidade é a única certeza? Não sei... Mas sou contra!!!!
ResponderEliminar;)
Bom, há outra certeza... a da incerteza!
ResponderEliminarQuem diria que acabarias por perceber alguma coisa de matemática?
ResponderEliminarSim, que quando era pra fazer contas de multiplicar tinha de ir buscar os pauzinhos....
E nunca ia ao intervalo jogar à bola, que ficava de castigo com as orelhas de burro, virado pra parede...